Tudo sobre a história do clássico vestido preto
O vestido preto é uma das peças de roupa mais icônicas de todos os tempos, e tem sido um item básico do guarda-roupa feminino nos últimos 100 anos. Por isso, que neste guia, vamos falar sobre a história do clássico vestido preto e sobre como ele evoluiu ao longo do tempo até chegar nos dias de hoje em toda sua glória.
A evolução do vestido preto conforme as décadas
Década de 30, 40 e 50
O vestido preto manteve sua popularidade durante a Grande Depressão e a medida que mais e mais estilistas começaram a fazer suas peças, eles se tornaram um item básico padrão para roupas simples de noite.
Durante o início dos anos 1940, a maioria das mulheres optou por um terninho de duas peças e poucas pessoas realmente podiam pagar por um vestido de festas separado, que não fosse um simples vestido preto. Por isso, a peça tornou-se até uma escolha popular para mulheres civis que entram no mercado de trabalho.
O racionamento de tecidos na década de 1940 garantiu a permanência do vestido preto, pois as restrições de design de austeridade limitavam o comprimento das saias femininas para não tirar recursos do esforço de guerra.
Após a vitória dos Aliados, o aumento da disponibilidade de tecidos sintéticos, como raiom, náilon e tricô, ampliou o preço das roupas femininas dos anos 1940 e silhuetas mais extravagantes mudaram o vestidinho preto para se adequar à nova moda.
Em 1947, Christian Dior estreou sua coleção ‘New Look’, que se tornou a personificação clássica da forma dos anos cinquenta. Ombros arredondados, cintura marcada e saias cheias deram ao vestidinho preto uma atualização sexy, popularizado por estrelas como Marilyn Monroe e Grace Kelly.
Década de 60, 70, 80
Durante os anos 60, a designer Mary Qyant ajudou a liderar a revolução da minissaia e continuou inovando os vestidos pretos, adicionando recortes ao corpete ou fendas na saia.
No entanto, a geração mais madura continuou preferindo os vestidos clássicos mais longos, como o Givenchy usado por Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s), romance de 1961.
Acompanhado de colares de pérolas e longas luvas de cetim, o vestido de Hepburn foi um dos vestidos pretos mais icônicos de todos os tempos.
Conforme os anos foram avançando, o vestido preto começou a evoluir e com a popularização do Disco, enfeites chamativos, como lantejoulas e paetês, foram introduzidos, alterando a silhueta do clássico vestidinho preto.
Além disso, o guarda-roupa básico se transformou em uma peça de roupa rebelde, refletindo a nova cultura do punk rock. Durante os anos 80, devido à popularidade de tecidos casuais, especialmente malhas, para vestidos e roupas de negócios, trouxeram o vestidinho preto de volta à moda.
De 1990 para cá!
O vestidinho preto realmente voltou nos anos 90, a era dos vestidos minimalistas. A cultura grunge da década de 1990 viu a combinação do vestidinho preto com sandálias e botas de combate, embora o vestido em si permanecesse simples no corte e no tecido.
Dois dos momentos do vestido preto mais icônicos ocorreram em 1994. Primeiro, Elizabeth Hurley ganhou as manchetes internacionais após usar um vestido de alfinetes de segurança da Versace para a estreia de ‘Quatro Casamentos e um Funeral’.
Então, em junho, a princesa Diana usou um vestido preto de Christina Stambolian para a festa de verão da Serpentine Gallery organizada pela Vanity Fair, na mesma noite em que seu marido Charles, príncipe de Gales, admitiu ter um caso adúltero com Camilla Parker Bowles.
Desde então, seu ‘vestido de vingança’ se tornou um de seus looks mais conhecidos e ajudou a consolidar o status de Diana como um ícone da moda.
Hoje em dia o vestidinho preto se tornou insubstituível, pois é uma escolha segura e chique quando você está em dúvida sobre o que vestir. Por isso que o vestido preto da Revanche é uma roupa atemporal que toda mulher deve ter.
As peças da Revanche são produzidas no mais alto padrão de qualidade. E suas peças são tão elegantes, que pode ser usado para cima ou para baixo, dependendo da ocasião.
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